Câmara Municipal realiza sessão solene para entrega de títulos

por Câmara Municipal de Pedralva-MG última modificação 16/11/2020 17h20
Uma noite de festa, comemorações e muitas homenagens. Assim aconteceu a sessão solene de entrega de títulos de Cidadão Honorário Pedralvense e de Amigo de Pedralva, na Câmara Municipal de Pedralva-MG.

Uma noite de festa, comemorações e muitas homenagens. Assim aconteceu a Sessão Solene de Entrega de Títulos de Cidadão Honorário Pedralvense e de Amigo de Pedralva, na Câmara Municipal de Pedralva/MG, na noite do sábado, dia 7 de maio. Autoridades políticas, homenageados com os familiares e amigos, além de convidados comungaram a valorização daqueles que se destacaram na sociedade em prol ao desenvolvimento e crescimento do município.

Entre os homenageados da noite estavam homens e mulheres que ajudaram e ajudam a escrever a identidade de Pedralva, sendo eles: José Benedito Henrique (o cabeleireiro Arakem); José Claudio Giovani (Cláudio do restaurante Panela Velha); Maria Eliza Vilas Boas (Dona Nega); Antonio Narci dos Santos (da cidade de Santa Rita do Sapucaí, empresário do ramo de compra de café); Benedito Alves da Silva (Delegado de Polícia aposentado, que atuou em Pedralva por muitos anos); e Marco Aurélio Zaramella (da cidade de Biritiba Mirim – SP, empresário, coordenador de tropa de muares e um dos fundadores da APAE Rural em Pedralva).

Homenageados com o título de Cidadão Honorário Pedralvense

José Benedito Henrique

Sessão solene na Câmara MunicipalConhecido por Arakem, nasceu aos 22 de outubro de 1964, no Bairro Vargem Alegre, Município de Cristina - MG. Filho de Benedito Henrique e Odete Nogueira Henrique e possui 8 irmãos: 3 mulheres e 5 homens. Estudou até o 2º ano do primário na escola rural de Vargem Alegre e depois foi estudar na Cidade de Cristina, onde fez o 3º ano. Aos 9 anos foi morar em Itajubá, com seus avós paternos, e lá fez a 4ª série na escola do Bairro Vila Podis. Com 14 anos começou a trabalhar como ajudante de barbeiro no salão do João Prado, em Itajubá. Nesta Barbearia também trabalhava Jô Carlos, que tempos depois abriu seu próprio salão de cabeleireiro e lhe convidou para trabalhar com ele. Aceitou o convite e lá ficou trabalhando até que conheceu o senhor Licinho, que na época era Prefeito de Pedralva, o qual lhe convidou para montar um salão nesta cidade. A idéia lhe agradou e, em sociedade com o Jô Carlos, veio para Pedralva e abriu um salão, no prédio alugado do senhor Manoel Siqueira. Infelizmente, no dia da inauguração do salão, o senhor Licinho não pode comparecer, pois naquele dia sofreu acidente de carro e veio a falecer. O salão foi bem aceito e conseguiu rapidamente muitos clientes, homens e mulheres, tendo conquistado confiança e amizade.  Anos depois, encerou a sociedade com o Jô Carlos e abriu seu próprio salão. Fez vários cursos de aperfeiçoamento em cortes de cabelo masculino e feminino, ministrado por empresas do ramo como a Vita Derm, Italliam, Nazca, Red Iram, Wella e Loreal. E foi neste período que conheceu Janete Vilas Boas Barbedo Henrique, de família do Bairro Pitangueiras, com quem se casou e tiveram 3 filhos: Alexandre, Ana Karla e Débora. Com o passar dos anos, a convite de amigos, participou de Conselho Municipal, de eventos da Igreja Católica, de eventos esportivos e foi candidato a vereador. Com os filhos crescendo, voltou a estudar e concluiu o 3º ano do ensino médio em conceituada instituição de ensino deste Município, a Escola Estadual Comendador Mário Goulart Santiago, onde ampliou ainda mais seu círculo de amizades. Tem um grande carinho por Pedralva, que é a cidade que lhe acolheu, onde se firmou no ramo cabeleireiro, formou sua família, possui inúmeros amigos, e é grato por tudo que conquistou nesta terra querida.

José Claudio Giovani

Sessão solene na Câmara MunicipalMais conhecido por Claudio Panela Velha, nasceu em 23 de agosto de 1957, no Bairro Lambarizinho, zona rural do Município de Cristina - MG. É o sexto filho de Nair Dinir Ferreira e Geraldo Giovani. Começou a trabalhar ainda criança, na agricultura, juntamente com sua família. Aos 14 anos veio morar em Pedralva, no Bairro Alecrim, junto com seus tios Maria Hilda e José Vitorino de Souza, conhecido por Zé Chicuta. Lá permaneceu por três anos, trabalhando na agropecuária com seu tio, período que fez muitos amigos. Em 1977, foi servir à Pátria, no 4º batalhão em Itajubá, onde permaneceu por um ano. Após a dispensa do exército, foi morar na cidade de São Paulo, onde sua família residia, e lá trabalhou em indústria por dois anos. Com o falecimento de seus pais e diante das dificuldades da cidade grande, no começo de 1981, foi residir na cidade de São Sebastião, no Estado de São Paulo, com seu tio Josino. Lá trabalhou em supermercados e na pesca. Foi em São Sebastião que conheceu sua esposa, Vera, e se casaram no ano de 1982. Tiveram duas filhas: Gilsara e Gilsimara e, hoje, tem um neto: Bernardo. Em 1984, retornou para Pedralva, e abriu o restaurante “Panela Velha”, ao lado do Posto Faria, onde hoje é o Supermercado do Helinho. Permaneceu com este comércio até o ano de 1992, quando resolveu mudar de ramo e abriu, junto com seu irmão Sinézio, que também reside em Pedralva, uma casa de Materiais de Construção. Anos depois, em 1998, junto com sua esposa e filhas, reabriu o restaurante “Panela Velha”, em um prédio próprio, situado na Avenida Tancredo Neves, e, aos poucos, ampliou para o ramo de hotelaria. Hoje, além do restaurante e do hotel, também atua na pecuária, em propriedade rural que adquiriu em Pedralva, onde emprega 6 funcionários. É uma pessoa honesta, que procura ajudar a todos que o procura. Gosta muito de conversar com os amigos. Dá muito valor ao seu trabalho, pois é através dele que conseguiu se erguer na vida e dar exemplo às suas filhas. Neste ano de 2016, completa 32 anos que reside em Pedralva e 34 anos de casado, sempre ao lado de suas filhas e da esposa. Considera-se um pedralvense, pois escolheu Pedralva para viver, junto com sua família, e é aqui que fez e tem feito sua vida.

Maria  Eliza Vilas Boas

Sessão solene na Câmara MunicipalNasceu em 15 de Novembro de 1955, em Conceição das Pedras, numa família de agricultores. Casou-se com Amador Lino de Vilas Boas e tiveram quatro filhas: Ivonete, Ivoneide, Ivanilda e Ivaldinéia. Chegaram  em  Pedralva no ano de 1978 e aqui criaram suas filhas. Todos a conhecem por Dona Nega. Durante todos esses anos, e já fazem 38, ela sempre ajudou seu esposo no comércio e no cuidado com o lar. Primeiro, tiveram um bar, depois um armazém e um açougue. Por isso, é bastante conhecida entre os pedralvenses. Também participa das pastorais e movimentos da igreja católica. Já foi ministra da eucaristia e hoje é membro da Renovação Carismática, onde procura buscar auxílio espiritual para o seu dia a dia. Uma característica de sua personalidade é o desejo de ajudar as pessoas, especialmente os mais necessitados. Em 2000, sob influência de seu genro Odair Cunha, dona Nega ingressou no Partido dos Trabalhadores a fim de contribuir na construção de uma cidade mais justa e digna para todos. Seu desejo é de que a cidade de Pedralva se desenvolva e que todos possam viver em paz.

Homenageados com título de Amigo de Pedralva

Antonio Narcy dos Santos

Sessão solene na Câmara MunicipalNasceu no dia 12 de junho de 1955, no Bairro Copa do Mogi, zona rural da cidade de Borda da Mata - MG, filho de João Batista dos Santos e Durvalina Serapião dos Santos. E foi lá que viveu sua infância. Começou a trabalhar muito cedo, ajudando seu pai na roça. E, ainda muito jovem, adquiriu uma boiada, com a qual realizava serviços de aragem de terra para os sitiantes vizinhos. Com o passar dos anos, vendeu a boiada, comprou um trator, continuou arando terra e tocava lavoura de batata. Casou-se com Ângela Maria Barbosa Santos e tiveram três filhos: Valdo Barbosa Santos, Edgar Barbosa Santos e Daniela Cristina de Santos. Sua esposa trabalhava como professora e supervisora e conseguiu emprego na cidade de Santa Rita do Sapucaí - MG. Como se tratava de uma cidade um pouco maior, onde seria mais fácil criar seus filhos, mudou-se para lá com sua família. Em pouco tempo, conseguiu emprego de motorista na Cooperativa Regional Agropecuária. Começou dirigindo caminhão. Percorria toda a zona rural limpando café para os cooperados. Depois de um ano, passou a dirigir carreta e logo foi promovido a comprador geral da cooperativa. Por ter grande facilidade em desempenhar o trabalho, seu desempenho foi percebido e, certo dia, seu supervisor lhe convidou para montarem uma cooperativa. Aceitou o negócio, saiu da Cooperativa e, em 1985, abriram uma pequena cooperativa, denominada “Vivenda agropecuária”, constituída por 4 sócios: ele, Valdemir, que foi seu supervisor, João Paulo e Paulo Célio. Como dos quatro era o que ganhava menos, decidiram que seria ele quem deixaria o emprego na cooperativa para tocar o negócio. Mas deixou claro e foi aceito por seus sócios que, como na época tinha dois filhos para criar, se não conseguisse ganho no valor que recebia na cooperativa os demais sócios cobriria a diferença. Começaram com compra de milho e, como tinha facilidade para realizar compras, já no primeiro mês conseguiu realizar bons negócios, obtendo rendimento acima do que todos ganhavam em seus empregos. Por três anos mantiveram a sociedade, ganharam um bom dinheiro, mas aos poucos os demais sócios foram deixando a empresa, para se dedicar à outras áreas, e acabou comprando a parte de cada um.  Nesse período, teve uma grande perda. Em viagem com sua família, sofreu um acidente grave e sua esposa veio a falecer. Com a morte de sua esposa, além de se dedicar ao trabalho, passou a cuidar sozinho de seus três filhos, que na época tinham 11, 9 e 5 anos. Algum tempo depois, vendeu a empresa “Vivenda Agropecuária” e adquiriu outra, a “café Mil”, em sociedade com o Fernando Avelar, com quem tocou a sociedade por 4 anos e, em 1994, montou sozinho a empresa “Café Real”, onde vem atuando até hoje na compra de café. Sua ligação com Pedralva iniciou quando foi procurado pelos produtores de café Jaime Sevilo Barbedo, Tiãozinho do Horácio, Antonio José Barbedo e Marcos Ferreira, que foram os primeiros produtores de café de Pedralva com quem fez negócio. Depois conheceu o senhor José Abel, que passou a ser seu corretor de café em Pedralva. E, tempos depois, montou um escritório de compra de café em Pedralva, aonde vem atuando há aproximadamente 25 anos. Tornou-se um amigo dos produtores rurais de Pedralva e os quer muito bem, sendo conhecido em todos os bairros rurais, procurando visitar suas propriedades e mantendo uma relação de amizade com todos, e, dentro de seu ramo de atuação, procura dar suporte para que o produtor possa manter sua produção. Sempre que possível, participa e contribui com as festividades realizadas no município, como a festa de Santa Luzia, realizada no Bairro Pitangueiras, e o rodeio.

Benedito Alves da Silva

Sessão solene na Câmara MunicipalNasceu em 13 de maio de 1954, na zona rural de Natividade da Serra – SP, filho de José Fernandes da Silva e Terezinha Eutália da Silva.  E foi nesta cidade que cursou o primário. No ano de 1967 seus pais resolveram mudar para a cidade de Taubaté-SP, para que os onze filhos pudessem frequentar outros cursos, a partir do ginasial até a faculdade, o que lhe possibilitou chegar até o curso superior de bacharel em direito. Enquanto frequentava os estudos, ainda com apenas 13 anos e meio já teve o seu primeiro emprego no comércio da cidade, atividade que foi interrompida somente quando foi cumprir o seu tempo de “Serviço Militar Obrigatório”, que se deu no 2º Batalhão de Engenharia e Combate sediado na cidade de Pindamonhangaba-SP. Cumprida essa obrigação cívica, não mais retornou à atividade de “comerciário”, preferindo a atividade autônoma de “Motorista de Táxi”, que exerceu por dois anos. Enquanto isso, preparava-se para novos desafios, chegando a ser aprovado em concurso público pelo Estado de São Paulo, para o cargo de Investigador de Polícia, tendo frequentado o curso de formação profissional na Academia de Polícia Civil de São Paulo. Sendo nomeado para o cargo, tomou posse e entrou em exercício no dia 13 de abril de 1978.Exercendo essa atividade com muito empenho e responsabilidade, nunca desistiu de alcançar novas conquistas, mesmo com muitas dificuldades. Tendo prestado serviço nas delegacias de São José dos Campos, Taubaté e, por último, Pindamonhangaba, deu continuidade aos estudos até graduar-se em Direito.Em 1982 concluiu o curso superior pela Universidade de Taubaté – Centro de Ciências Humanas e de Letras, sendo diplomado Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 21 de fevereiro de 1983.  Como tinha por meta ser aprovado em concurso público para a carreira de Delegado de Polícia, passou os próximos dois anos e meio estudando em casa, nas poucas horas de folga que tinha, até que no ano de 1985 conseguiu aprovação em concurso público para tal carreira no Estado de Minas Gerais. Cursou a Academia de Polícia Civil em Belo Horizonte e foi nomeado para o cargo em ato datado de 12-04-1986, posse no dia 16-04-1986 e assumindo o exercício no dia 02-05-1986, na Delegacia de Polícia desta cidade de Pedralva, onde permaneceu até a data de sua aposentadoria, que se deu no dia 21-11-1998, já como Delegado de Polícia Classe Especial. Mesmo tendo recebido diversos convites de seus superiores para assumir o exercício em unidades sediadas em cidades maiores, até mesmo na capital, preferiu permanecer em Pedralva, onde sentia-se plenamente integrado na comunidade, como também a esposa e filhos, que era o que mais importava. Durante esse período de exercício na comarca de Pedralva, por diversas vezes teve sua competência ampliada para as comarcas de Cristina e Natérica, por determinação do Senhor Delegado Regional de Itajubá, para onde se deslocava quase sempre com o seu próprio veículo.Nos quatorze anos de exercício da profissão, sua preocupação maior sempre foi a de aplicar a lei, a quem quer que fosse, independente das condições financeiras e/ou posições sociais de seus transgressores. Se havia rigores, eram da lei, não de seu aplicador. Em qualquer situação, principalmente com os presos, os direitos individuais da pessoa eram sempre respeitados. Nas transgressões menores, sempre que possível prevalecia antes uma boa orientação ou até mesmo uma repreensão, sempre com o objetivo da “correção”, sem expor a pessoa a maiores traumas, como as consequências de um processo judicial. Manteve excelente relacionamento com as autoridades; juízes, promotores, advogados, prefeitos, vereadores e integrantes da Polícia Militar, dos quais sempre contou com a colaboração no que era necessário, como também dos quais nunca sofreu qualquer interferência que pudesse prejudicar o exercício de sua função. Por vários anos, auxiliou muitas pessoas a conseguirem junto ao INSS o benefício conhecido como "LOAS". Era necessário o preenchimento de um documento, que devia constar o número de integrantes do grupo familiar e a renda desse grupo, que só podia ser assinado pelo Juiz, Promotor, Delegado ou Comandante do Destacamento. Ocorria que nenhuma dessas outras autoridades se dispunha a essa tarefa, então todos recorriam ao Delegado, que sempre os atendia. Também, em meados de 2003, foi procurado pela Fátima, que era conhecida por Fationa, a qual possuía problema de alcoolismo, que lhe falou que gostaria de participar de uma reunião do AA, para dar o seu testemunho, ressaltando que havia deixado definitivamente a bebida depois de uma "conversa" que teve com ela na Delegacia. Aquilo foi muito gratificante. O fato chegou a ser noticiado pelo Jornal "O Centenário". Sempre foi muito grato pelo reconhecimento de seu trabalho, alguns manifestados formalmente, como Ofício de Elogio enviado pelo Ilustre Promotor de Justiça da comarca de Cristina, Dr. Renato Carlos Gozzoli, ao Exmo. Sr. Secretário de Estado de Segurança Pública, Dr. Sidney F. Safe Silveira e “Votos de Gongratulações” da Câmara Municipal de Pedralva, por indicação do nobre Vereador e Presidente da Câmara Dr. Pedro Monti Neto, Of. Nº 044/91, pelo total esclarecimento do crime de latrocínio que vitimou a jovem Elizângela. Na comunidade local, sempre procurou integrar-se e até mesmo participar de seus problemas, auxiliando no que lhe fosse possível. Assim, integrou a diretoria do “Lar da Criança Nossa Senhora de Fátima”, com destaque para o período em que se deu a construção da Quadra Poliesportiva, tendo auxiliado na arrecadação de donativos, inclusive a venda de rifas. Por diversas vezes, acompanhado da esposa e outros membros da diretoria, percorria as ruas dos bairros e centro da cidade pedindo auxílios, como alimentos e produtos de limpeza para a manutenção da casa e seus assistidos. Como católico que é, foi convidado a ministrar palestras nos Encontros de Noivos da paróquia, o que fez por vários anos, só interrompendo após mudar-se da cidade, como também colaborou nos Encontros de Casais e outras atividades religiosas.De se destacar também colaborações e auxílios prestados à Pastoral Carcerária, permitindo e possibilitando o exercício dessa atividade pastoral, inclusive para que ocorressem celebrações da Eucaristia no interior da cadeia e, ainda, por uma vez, tendo escolhido e liberado diversos presos para participarem da cerimônia do “Lava Pés” em uma celebração no recinto do Sindicato Rural. Junto à membros da “Loja Maçônica”, e suas respectivas esposas, muitos auxílios assistenciais eram prestados à comunidade, com destaque para a Santa Casa de Misericórdia. Após encerradas as suas atividades profissionais nesta cidade, tinha o desejo de aqui permanecer. Mas, tal como fizeram os seus pais, com a esposa decidiu retornar à Taubaté-SP, para estarem mais próximos de seus familiares e também possibilitar a oportunidade de estudos aos seus dois filhos, Carlos Eduardo e Ana Carolina. Mas isso não significaria um afastamento permanente, pois até hoje mantém visitas constantes a esta cidade, sempre sendo recebido com alegria e satisfação, o que lhe causa grande prazer. Também mantém a assinatura do jornal “O Centenário”, recebendo informações desta “Boa Terra”. E mantém ainda o seu título de eleitor vinculado a esta 214ª Zona Eleitoral, como também a sua esposa, pois trazem consigo o desejo de progresso e bem estar para a comunidade local, o que acreditam ser possível através do sagrado exercício do voto.

Marco Aurélio Zaramella

Sessão solene na Câmara MunicipalÉ natural do Município de Biritiba Mirim, no Estado de São Paulo. Nasceu no dia 11 de novembro de 1968, filho de Pedro Zaramella, de origem Italiana, e de Elza de Almeida Zaramella, de origem portuguesa. É casado com Ana Lúcia Cesário e possui três filhos: Fábio Monteiro Zaramella, Pedro Monteiro Zaramella e Barbara Monteiro Zaramella. Começou a trabalhar cedo. Com 8 anos já catava papelão na rua para vender. Exerceu esse trabalho até os 13 anos. Com a coleta de produtos recicláveis: papelão, latinha, plástico, aos 13 anos, comprou seu primeiro carro e passou a vender mantimentos na rua, pagando uma pessoa para dirigir.  Por cinco anos trabalhou vendendo mantimentos nas ruas e na zona rural, período que conseguiu comprar seu primeiro terreno. Com 17 anos tinha um comércio de ferro velho, um depósito de recicláveis e começou a construir e vende imóveis. Com esforço e trabalho, aos 23 anos mantinha 33 empregados, trabalhando em obras e no depósito de recicláveis. Quando seu filho Fábio nasceu, foi diagnosticado com um problema grave no coração e precisou ser operado com urgência, ficando 31 dias na UTI.  Certo dia, o médico lhe ligou, às 2h40 da madrugada, e lhe disse que seu filho estava muito mal e pediu que fosse para o hospital, pois precisava tomar uma decisão e gostaria que estivesse junto. No caminho para o hospital, pediu a Nossa senhora Aparecida que cuidasse de seu filho, para que ele ficasse bom, e fez a promessa de que daquele dia em diante, tudo que pudesse fazer para ajudar as crianças, iria batalhar para realizar. Obteve a graça de Nossa Senhora Aparecida e seu filho melhorou muito daquele dia em diante. Havia prometido fazer eventos em prol das crianças por três anos, mas, depois que começou, não conseguiu parar, pois passou a ver que as crianças precisam de ajuda, de apoio, de pessoas que se importem com elas. Conheceu Pedralva através do senhor Getúlio Gorgulho e do Tom Zé, quando veio na Festa do Peão, no ano de 2011, apresentar a tropa de muares e expor traias antigas. A partir de 2011, todos os anos, voltou para participar do Rodeio, trazendo a equipe de tropa de muares, por ele coordenada, para se apresentar na festa. E foi no ano de 2014 que sugeriu a ideia de fundar a APAE Rural na cidade de Pedralva. Expôs sua ideia, a qual foi bem recebida, e passou a incentivar. E, no início de 2015, foi formada uma parceria entre ele, a APAE de Pedralva, o Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal e culminou na construção das instalações para funcionamento da APAE Rural, no Porque de Exposições do Sindicato Rural. Durante a construção, se empenhou e acompanhou os trabalhos e doou uma boa parte dos materiais. A APAE Rural foi inaugurada em julho de 2015, durante a festa do Peão, quando ele doou os equipamentos para prática da equoterapia e uma mula treinada para as atividades com crianças especiais. Se sente grato por tudo que faz em prol das crianças, pois para ele tem muito valor fazer uma criança feliz. Conquistou muitos amigos em Pedralva e, sempre que pode, vem visitar Pedralva e os amigos que aqui possui.

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Sessão solene na Câmara Municipal